A lua se recusa
a brilhar em sua janela.
Coitada, tão sentimental;
Inspira amantes, poetas
E poetas amantes.
Mas você, moça,
Deixou-a triste.
A lua se doeu por mim
Quando você me traiu.
O Sol também viu
você se pousando noutros braços,
amassando a minha poesia.
Peço que, pelo amor da santa,
o verso não me deixe.
Que a lua volte a brilhar pra moça
E faça com que ela se lembre
da minha poesia em seu bolso,
pois lerá a última,
a despedida
antecedentemente escrita,
imaginando um outro fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário