Gosto de gente que dá boa noite
Daqueles com vontade,
Para te fazer dormir realmente bem.
Mesmo em tempos de sms e bate-papo virtual.
Gosto de ler um "boa noite" atencioso
De pessoas que convivem comigo
E me mostram ser verdadeiras.
Gosto de dar boa noite de forma sincera
Gosto que tudo seja sincero,
mas o boa noite, de praxe,
deve ser cheio de vontade.
Enfim...
Amigo, tenha uma ótima noite!
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Deixe o Carnaval
Um tempo para exceder-se à regra.
Que este tempo seja atemporal.
Que os amores, os desejos,
E o grito do peito
Estejam comigo, neste carnaval.
E que as morenas, passistas,
Desfilem belas e lindas
Sob olhares ávidos de prazer.
E você, que vê de longe,
Com esse mimimi,
Deixe o povo sambar e sorrir, pô.
uma semana, só?
É pouco!
Se não gosta, sente e chore
Ou vá fazer o que lhe apraz
Pare de reclamar do que nos satisfaz.
Que este tempo seja atemporal.
Que os amores, os desejos,
E o grito do peito
Estejam comigo, neste carnaval.
E que as morenas, passistas,
Desfilem belas e lindas
Sob olhares ávidos de prazer.
E você, que vê de longe,
Com esse mimimi,
Deixe o povo sambar e sorrir, pô.
uma semana, só?
É pouco!
Se não gosta, sente e chore
Ou vá fazer o que lhe apraz
Pare de reclamar do que nos satisfaz.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Não Fume
Aconselho-o a não fumar
Ele fuma.
Peço que não beba tanto
Ele bebe mais.
Ele está triste.
Eu tento ajudá-lo
e não consigo.
Ele se diverte
Com mulheres por aí
Ele acha que é dono de si
E eu estou aqui,
Com dó de mim.
Ele se diverte,
se entristece,
se aborrece,
não se ajuda,
se afunda
numa aguda
e crescente indiferença.
E eu estou aqui,
com dó de mim.
Estava aborrecido
Mas eu só tenho dó de mim
por eu não ser assim.
Então amanhã o verei
E direi para ele que não fume,
não beba,
não se enturme
e não se divirta
e não fume
e não se entristeça.
Quero Ser Um Escritor?
Serás mesmo um estreito caminho?
Sim ou não?
Mente fechada?
Regra da arte?
Fácil para vocês, que já são
e nascem e nunca morrem.
São quase imortais.
Não me considero um escritor.
Será que não sou?
E se não sou? não posso nunca ser
um escritor desses que tem aqui dentro?
Me vejo como um jovem
a procura da arte que o satisfaça
e que ajude ao próximo
de qualquer forma.
Não sei.
Mas e as tanta ideias absurdas?
E a vontade de me expressar
por meio destas palavras
que saem de dentro
e se aconchegam na estrutura do poema?
Isso inda vai dar pano pra manga.
Sei disso.
Não estou pronto.
Sei disso.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Só isso?
Também tenho algo a dizer.
De forma confusa tento,
sem sucesso,
transmitir o pouco que tenho a dizer.
Falo muito, o tempo todo,
mas repito:
Tenho pouco, muito pouco
a dizer.
Tive certo sucesso.
Poucos pararam para ler
e quiseram saber
o pouco que eu tinha a dizer.
Eu fui lá e disse, escrevi.
Já cheguei ao meu fim
agora que, enfim,
não tenho nada a dizer?
De forma confusa tento,
sem sucesso,
transmitir o pouco que tenho a dizer.
Falo muito, o tempo todo,
mas repito:
Tenho pouco, muito pouco
a dizer.
Tive certo sucesso.
Poucos pararam para ler
e quiseram saber
o pouco que eu tinha a dizer.
Eu fui lá e disse, escrevi.
Já cheguei ao meu fim
agora que, enfim,
não tenho nada a dizer?
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Discurso de Ódio
Odeio toda a sorte de apelidos que pronuncias
E que, com voz de nojo, o respeito repudias.
Odeio-te.
Possessa-me.
Nada de bom vejo em ti
Afasta-te de mim
Antes que a fúria me corrompa
E acabe com a curta e delicada essência
Que ainda há em mim.
Assim tu fizeste com a moça
E possivelmente com a outra.
Afasta-te de mim agora
Vá sem demora
Antes que eu me enfureça
E, pelo que sou, tu não mais me conheças.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Árvores e Poesias
Sonhos e contos
Poesias faziam fluir
Arvores e olhares
Diretamente pra mim.
Assim, indiferente,
Sem me notar,
A moça sorria.
Se divertia com a poesia
Ou a prosa que lia.
Da janela eu tudo via,
Mas nada ouvia
E nem sentia.
Mas me apaixonava pela moça
Que sorria,
Pela árvore que floria
E pela poesia
Que tudo isso me escrevia.
Poesias faziam fluir
Arvores e olhares
Diretamente pra mim.
Assim, indiferente,
Sem me notar,
A moça sorria.
Se divertia com a poesia
Ou a prosa que lia.
Da janela eu tudo via,
Mas nada ouvia
E nem sentia.
Mas me apaixonava pela moça
Que sorria,
Pela árvore que floria
E pela poesia
Que tudo isso me escrevia.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Distopia
Distopia rima com poesia.
Rima. Distopia.
Dois mundos que se unem
ou não se unem?
Creio que a poesia abraça as duas
em longos braços calorosos
e cheios de sentimentos.
Ou abraça apenas uma
e deixa a outra ao alento?
Ambas estão à sua estrutura
mas não confunda:
O eu, o mundo;
Meu eu, seu mundo.
Rima. Distopia.
Dois mundos que se unem
ou não se unem?
Creio que a poesia abraça as duas
em longos braços calorosos
e cheios de sentimentos.
Ou abraça apenas uma
e deixa a outra ao alento?
Ambas estão à sua estrutura
mas não confunda:
O eu, o mundo;
Meu eu, seu mundo.
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Reflexão
Quantas folhas existem numa árvore?
Quantas folhas caem ao dia?
Quanta falta faz a folha?
Quantas folhas somos nós?
[Isaías Zanoni]
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