A Poesia não erra.
Eu erro na poesia.
Eu erro ao tirar dela o brilho
com a borracha,
com a palavra
e, principalmente,
quando eu acho que ela está errada.
Poesia aceita se eu aceitar
e as vezes quando o leitor também aceitar.
A poesia não erra
O poeta não sei se erra,
mas o leitor também erra
ao desgostar dela,
ao tirar-lhe o brilho
fechando-a no pequeno recinto
de errôneo leitor.
Digo que ali a poesia não cabe
Numa mente ela não cabe.
A mente erra no seu papel:
imaginar
Ortografia diz que erra
no papel
E a poesia desmente, mente
e encerra, mostrando que
Poesia não erra.
Simplesmente demais...
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