Tentei desbancar canalhas.
Eu queria ser esquecido
por este fardo fado
que contra mim conspira.
Queria poder enfim sonhar,
fazer teatro, poesias,
poder olhar na janela e ver minha bela pracinha
Que um dia fora minha.
Quantas coisas queria
quantas coisas deixei de ter?
Será que culpo o sistema ou culpo a mim mesmo
Por assim tentar viver?
Tanto amei uma moça
que me desconhecia
Até ela me ver onde, um dia, corria livre.
Corria a minha alegria.
(...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário