A poesia brinca
e me mostra o limite.
Faz-me cair do abismo
que já me matou de vertigem.
Faz-me dar o melhor beijo
no lábio da moça mais bella,
incrivelmente bella.
Me pisa nas mãos
e deixa-me sem destreza
para tirar o sonhado timbre
que há muito perturba o violão.
Poesia me cola o estômago,
poesia segura todas as minhas acusações.
Poesia me mata, me distorce
e, principalmente, usa o meu olhar.
Poesia não erra
e nunca vai errar.
Poesia que alguns dizem e dirão que em mim não há.
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